Equipamentos de incêndio furtados (extintores e mangueiras), elevadores parados, gramado e banheiros danificados, alagamentos externos e internos, infiltrações em diversos pontos, entre outros, são itens da lista dos problemas que levaram à interdição temporária da Arena Pantanal para reparos.

 

As chuvas das últimas semanas alagaram e destruíram parte do gramado, além de invadir uma subestação de energia. Problemas na parte elétrica não são uma novidade. Ano passado, um cavalo da Cavalaria da Polícia Militar morreu eletrocutado na parte externa da Arena.

 

A interdição do milionário estádio, construído em Cuiabá para sediar quatro jogos da Copa 2014, oficializada ontem, acontece apenas seis meses depois do final do mundial de futebol.

 

Anteontem, uma força-tarefa com técnicos do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e do Gabinete de Projetos Estratégicos do governo do Estado, vistoriou a Arena.

 

A assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar informou que ficou constatado que o estádio não oferece condições de segurança no que diz respeito aos equipamentos exigidos pela legislação na prevenção e combate a incêndios.

 

A ausência de extintores e outros apetrechos, o que comprometeria a segurança, fizeram com que o Corpo de Bombeiros notificasse a administração do estádio.

 

De acordo com a assessoria do órgão, em 120 dias, no máximo, todos os equipamentos deverão ser repostos. Uma nova vistoria será feita para vistoria o cumprimento da exigência.

 

“Não sabemos se por descaso ou descuido, ou as duas coisas juntas, o que seria mais provável, diversos extintores desapareceram”, confidenciou outra fonte ligada aos Bombeiros.

 

O monumento esportivo custou R$ 570,1 milhões aos cofres públicos. Com orçamento inicial de R$ 395 milhões, com diversos aditivos feitos pelo governo do Estado o custo final elevou-se mais R$ 175 milhões.

 

Somente os equipamentos e serviços de Tecnologia da Informação custaram R$ 98 milhões. Já os assentos, que também não estariam na primeira contabilidade, consumiram mais R$ 18 milhões.

 

Um das preocupações do secretário de Projetos Estratégicos, que assumiu as atribuições da extinta Secopa, é com a aproximação do início do campeonato estadual, previsto para primeiro de fevereiro.

 

Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=465184