Daniela Castro durante o debate. Foto: Global Sports Mentoring Program/divulgação
Daniela Castro durante o debate. Foto: Global Sports Mentoring Program/divulgação

Várias executivas participaram nesta terça-feira, dia 10, de evento sobre empoderamento feminino promovido pela Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil e organizado por Daniela Castro, diretora-executiva da Atletas pelo Brasil. O encontro ocorreu na sede do Google em São Paulo.

 

A reunião faz parte do Global Sports Mentoring Program, programa criado pela ex-Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton. A iniciativa é promovida pelo Departamento de Estado norte-americano em parceria com EspnW e Center Sport Peace & Society da Universidade do Tennessee.

 

Desde 2012, mulheres do mundo todo viajaram para os Estados Unidos para participar deste programa de intercâmbio e mentoria em uma organização ou empresa americana [Daniela Castro foi uma das “mentoradas”, em 2013]. Agora, profissionais envolvidos no projeto estão no Brasil para contar suas experiências e acompanhar as iniciativas desenvolvidas pelas participantes brasileiras.

 

Uma das ações práticas desenvolvidas pela diretora da Atletas pelo Brasil é a formação de uma rede entre executivas, e esse debate sobre empoderamento feminino vai ao encontro deste objetivo.

 

O debate ocorreu na sede do Google em São Paulo. Foto: Global Sports Mentoring Program/divulgação
O debate ocorreu na sede do Google em São Paulo. Foto: Global Sports Mentoring Program/divulgação

 

Estiveram na mesa de debates as coordenadoras do programa: Sarah Hillyer, diretora Ph.D do Center of Sport, Peace and Society da Universidade do Tennessee; Ashleigh Huffman, assistente Ph.D da mesma universidade; além dos mentores Julie Eddelman, Global Client Partner – Google; Joan Coraggio, Group Communications Director Brand Integration, Senior Director; Gwen Conley, Group Media Director e John Lisko, Executive Communications Director – Saatchi & Saatchi Los Angeles.

 

Participaram da discussão empresárias do grupo Mulheres do Brasil e executivas de empresas como Audi, Deloitte, Nike e Tetra Pak.

 

Um dos dados trazidos à tona pelas pesquisadoras da Universidade do Tennessee é que mulheres que jogam esportes têm melhor saúde a longo e a curto prazo; têm menos propensão a adotar comportamentos de risco (drogas, sexo sem camisinha, etc); vão melhor na escola e têm índices melhores de confiança e auto-estima. Além disso, 82% das mulheres executivas nos Estados Unidos praticaram esportes e muito do crédito obtido nas suas carreiras vem de lições aprendidas neste campo.

 

Mentores em destaque. Foto: Global Sports Mentoring Program/divulgação
Mentores em destaque. Foto: Global Sports Mentoring Program/divulgação

 

Além disso, as pesquisadoras mostraram que as participantes do programa de mentoria tiveram melhoras significativas em habilidades como comunicação e liderança após o término do intercâmbio.

 

A ação faz parte da série de eventos “Mulheres pelo Esporte & Esporte pelas Mulheres”, que inclui encontro aberto ao público no Museu do Futebol. Saiba mais aqui.