Organizada pela Marinha a tradicional competição contou com a participação de 82 embarcações. Para o comandante J. Antonio, responsável técnico, manter a regata no calendário esportivo da Bahia é uma forma de honrar a tradição náutica do estado. “A primeira regata que acompanhei, há mais ou menos 10 anos, contava com 180 embarcações. Hoje não chegamos a 100. Falta incentivo para ajudar os saveiristas a manter seus barcos, e faltam mais provas para estimular a prática entre os mais jovens”, disse, lembrando que os competidores se mantêm os mesmos com o passar dos anos.
A história de João das Botas, que empresta o nome ao torneio, também foi lembrada pela organização do evento. Para o capitão de fragata Edson Cordeiro Lima, esse é um momento para relembrar a independência da Bahia.
“Essa prova é importante porque mantém aceso o caráter histórico e cultural das embarcações. Os saveiros estão ligados à independência da Bahia, liderada por João Francisco de Oliveira, o João das Botas. Este é um momento para prestar homenagem a esse herói”, opinou.
Para ter certeza de que não haveria acidentes, a Marinha destinou 100 homens e mulheres para a segurança em terra e no mar, além da manutenção das embarcações. Voluntários limparam a areia para a competição.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/esportes/noticias/1655230-novo-cruzeiro-e-fita-azul-na-regata-joao-das-botas