Em 2013, 46,0% dos adultos não praticavam atividade física em nível suficiente no lazer, no trabalho, nos afazeres domésticos e nos seus deslocamentos diários, e 28,9% assistiam à televisão por três ou mais horas diárias.
Essas foram algumas das informações coletadas pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE que, em convênio com o Ministério da Saúde, visitou cerca de 80 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o país, no segundo semestre do ano passado.
A prática do nível recomendado de atividade física no lazer foi informada por 22,5% dos adultos, sendo 27,1% dos homens e 18,4% das mulheres. No Norte foram encontradas a menor proporção de mulheres (15,4%) e a maior proporção de homens (29,3%) que praticavam exercícios no lazer. Esse indicador tende a crescer com o nível de instrução e a diminuir para as idades mais elevadas.
Indivíduos fisicamente ativos no trabalho são aqueles que andam a pé, fazem faxina pesada, carregam peso ou fazem esforço físico intenso, durante 150 minutos ou mais na semana. No país, 14,0% dos adultos estavam nessa condição, sendo 12,9% na área urbana e 21,1% em área rural. A proporção dos homens (22,0%) era mais de três vezes a das mulheres (7,0%).
Mulheres predominavam na atividade física durante os afazeres domésticos
Entre as pessoas de 18 anos ou mais, 12,1% praticavam, por no mínimo 150 minutos semanais, atividades domésticas que exigiam esforço físico intenso, sendo 18,2% das mulheres e 5,4% dos homens.
Praticam o volume recomendado de atividade física no deslocamento os indivíduos que vão ao trabalho ou à escola de bicicleta ou caminhando, por pelo menos 30 minutos diários. No Brasil, 31,9% das pessoas estavam nessa condição, variando de 24,7% no Centro-Oeste a 36,1% no Sudeste, sendo 28,7% dos brancos, 38,3% dos pretos e 33,9% dos pardos.
46,0% dos adultos eram insuficientemente ativos e 28,9% assistem à TV em excesso
Entre a população com 18 anos ou mais, 46,0% eram insuficientemente ativos, isto é, não praticaram qualquer atividade física no lazer nos últimos três meses, não realizaram esforços físicos intensos no trabalho, não se deslocaram para o trabalho ou a escola a pé ou de bicicleta. As mulheres mostraram as frequências mais altas de inatividade, variando de 50,3% no Sul a 56,4% no Norte.
Cerca de 42,3 milhões de pessoas, ou 28,9% dos adultos, assistiam à televisão por três ou mais horas diárias. A menor participação foi do Sul (23,7%) e a maior, do Sudeste (31,0%).
Fonte: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2786