O projeto do Memorial Flaviano Limongi, um museu dedicado à história do futebol amazonense, foi apresentado ontem pela Fundação Vila Olímpica de Manaus (FVO), entidade que administra o estádio, aos representantes dos clubes profissionais e parte da imprensa local.
A promessa é de que o espaço, que ficará numa área de 200m² na área onde hoje é o acesso VIP do estádio, esteja aberto ao público até o fim do mês de outubro. No evento de ontem os dirigentes dos clubes foram convidados a ceder material histórico que possa contribuir para enriquecer o acervo do memorial.
Orçado em torno de R$ 100 mil, o projeto, no entanto, ainda não conta com financiamento para sua execução. Segundo o diretor-técnico da FVO, Ariovaldo Malízia, não houve reserva de orçamento para este fim. “A gente tem esse objetivo de buscar apoio na iniciativa privada para patrocinar o museu. Caso não aconteça isso, vamos ter que acionar o governo, se for o caso, mas tem que sair esse ano!”, declarou Malízia.
Segundo o diretor-presidente, o valor do ingresso cobrado será de R$ 20 para o turista nacional e estrangeiro e R$ 10 para estudantes e residentes de Manaus e do interior, desde que apresentem documentação comprovando a moradia no Estado.
Com média de visitação de 500 pessoas por semana, a Arena da Amazônia deve multiplicar seu potencial de interesse do público a partir da criação do acervo. O presidente do Rio Negro Clube, Thalles Verçosa, aprovou a iniciativa e diz que pretende ceder objetos do arquivo do clube para que sejam expostos como peças históricas no museu.
Na Sala de Memórias do Rio Negro, são cerca de 8 mil itens, entre troféus, atas, medalhas, camisas históricas e um grande número de fotos. “Temos até a bola de prata que o Berg (ídolo do Rio Negro) conquistou no Campeonato Brasileiro, único amazonense a atingir tal feito jogando dentro do Estado”, exemplificou Verçosa.
Fonte: http://acritica.uol.com.br/craque/Arena-Amazonia-Vila-Olimpica-financiamento_0_1223277661.html