O prefeito Fernando Haddad propôsna manhã desta segunda-feira (22), com apoio de cicloativistas, a isenção de tributos estaduais e federais sobre as bicicletas. Em razão do Dia Mundial Sem Carro comemorado ontem o prefeito percorreu o trajeto entre sua residência e a sede da administração municipal de bicicleta, acompanhado por ciclistas, jornalistas e pelo secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

 
“É importante começarmos a batalhar junto aos governos estadual e federal a isenção de impostos para a bicicleta. Eu queria lançar com os cicloativistas um novo abaixo-assinado, [pedindo] além das ciclovias, a isenção fiscal para as bicicletas. Não incide imposto municipal sobre elas. A bicicleta não paga IPTU e nem ISS. Ela paga ICMS, PIS, Cofins e também IPI. Se nós fizermos um esforço, nós conseguiremos baixar muito, talvez 20%, 30% o preço da bicicleta”, afirmou o prefeito.

 
Haddad disse que se encarregará de levar a pauta junto à Frente Nacional de Prefeitos. “Além das ciclovias, o pessoal vai ter um estímulo a mais para comprar a sua bicicleta e testar essa nova forma de deslocamento pela cidade. Nós estamos querendo oferecer segurança para que as pessoas voltem a curtir São Paulo como fizeram 20, 30 anos atrás, quando os espaços públicos eram muito mais generosos do que hoje”, disse.

 
Na ocasião, o prefeito reafirmou ainda o seu compromisso de implementar 400 quilômetros de ciclovias pela cidade de São Paulo até o fim de 2015. Desde o início de 2013, foram criados 78,3 quilômetros de ciclovias.

 
“Até o final do ano que vem, todos os 96 distritos da cidade vão estar interligados. Nenhum distrito, por mais periférico que seja, vai deixar de estar ligado à malha cicloviária. [Se com] 400 quilômetros dá para chegar até o Rio de Janeiro, então dá também para chegarmos em Guaianases, em Perus, em Marsilac”, afirmou Haddad.

 
O secretário Jilmar Tatto citou como exemplo a ciclovia de mais de 2 quilômetros que deverá ser implementada na próxima semana no Jardim Helena e em São Miguel Paulista, na zona leste. “O projeto está pronto e isso é bem no fundão da zona leste. Temos que fazer a conexão. Sair do centro e ir até a divisa de São Paulo, passando pelas radiais, perimetrais e depois nos bairros. Então com 400 quilômetros nós conseguimos, sim, chegar até as periferias”, afirmou.

 

 

Fonte:http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/3740#ad-image-0