O portal iG divulgou no último sábado, dia 19 de julho, uma reportagem que mostra que, a dois anos das Olimpíadas, os presidenciáveis se inspiram no modelo norte-americano ao prometer esporte nas escolas e universidades, mas não dizem como pretendem fazer isso.
Embora o Brasil venha sediando grandes eventos esportivos nos últimos tempos, o esporte como política pública não figura entre as prioridades dos candidatos à presidência Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB) Eles entregaram no dia 5 de julho suas propostas de governo ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
Medalhista olímpico, o ex-nadador Gustavo Borges, um dos nossos associados, foi estudar na Flórida em 1991 e viu de perto a forma como o esporte é encarado por lá. Ele afirmou ao iG que a importância da prática esportiva na escola é tamanha que o desempenho nas pistas de corrida, piscinas e gramados é critério curricular no mercado formal de trabalho ao indicar ao entrevistador a força de vontade, liderança e dedicação do candidato à vaga.
Gustavo Borges apoia o ensino esportivo na graduação aliado ao nosso sistema de clubes.
A reportagem ouviu a diretora-executiva da Atletas pelo Brasil, Daniela Castro. Ela comemora o empenho do governo federal na aprovação da lei 12.868/13, que regulamenta a atuação de organizações esportivas que recebem dinheiro público. A nova regra limita o mandato de dirigentes e exige a prestação de contas dos recursos.
Mesmo assim, ela diz que falta participação da União na condução do esporte nacional. “Na Alemanha, o ministério dos esportes divide com o comitê olímpico essas responsabilidades. Aqui fica tudo com as instituições. É preciso entender que o esporte representa a imagem do país.”.
Ela revelou ainda que a entidade pretende acompanhar as propostas de cada candidato no decorrer da campanha eleitoral.
Confira abaixo a reportagem completa: