A Atletas pelo Brasil marcou presença no seminário do Jogos Limpos “Balanço da Copa do Mundo: Como está esse Jogo?”, realizado no dia 22 de maio na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), no Rio de Janeiro.
A instituição foi representada pela assessora de políticas públicas Silvia Gonçalves, que participou do painel “Balanço da Copa em Transparência”. Ela comentou o novo modelo de gestão esportiva que temos atualmente após a aprovação da Lei 12.868, texto que modifica a Lei Pelé e que teve o apoio da Atletas pelo Brasil.
A assessora também abordou a integridade na gestão pública nas cidades-sede da Copa por meio do programa Cidades do Esporte, que faz o monitoramento de informações de indicadores relacionados ao esporte, faz ações de advocacy com base nos diagnósticos locais e a publicidade de práticas esportivas.
“Achei importante compor essa mesa, pois pude mostrar que a transparência deve estar presente em toda organização que se beneficie de recursos públicos, como é o caso das entidades esportivas. A aprovação da lei 12.868 foi uma vitória da Atletas pelo Brasil, que há muito tempo demanda um modelo de gestão esportiva mais íntegro, transparente e democrático.”
Participaram do encontro Jorge Abrahão, Diretor-Presidente do Instituto Ethos; Mauro Noleto, Secretário de Transparência e Controle do Distrito Federal; Sergio Nogueira Seabra, Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União, o consultor de Compliance da Siemens, Lino S. Gaviolli, e a Diretora de Desenvolvimento Institucional da AMARRIBO, Nicole Verillo.
Pacto e indicadores de transparência – No painel, foi lançada a segunda edição da pesquisa dos Indicadores de Transparência Estadual, que avalia como está a divulgação dos investimentos públicos para a Copa do Mundo nos Estados em que se realizarão as partidas.
O evento contou também com outros dois painéis, sobre balanço da Copa em Direitos Humanos e sobre Sustentabilidade. Além disso, foi divulgado nacionalmente o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPacto), órgão criado para ampliar a promoção de condições dignas para a mão de obra empregada nas cadeias de produção, no Brasil e no exterior.